Looping, Roll, Curva Invertida, Hammerhead… Esses são nomes de manobras de aeromobilistas. Em Maringá, os adeptos desse hobby se reúnem aos fins de semana para praticar o esporte. Desde 2000, os ‘pilotos de controle remoto’ são oficialmente uma associação, mas anos antes já se reuniam para pilotar réplicas de aeronaves. A Associação Maringaense de Aeromodelismo e Automodelismoo (Amaer) hoje tem 65 membros e uma sede no Jardim Ouro Cola.
De acordo com o presidente da associação, Marcio Rodrigues da Silva, as manobras se dividem em básicas e avançadas. “O hammerhead, por exemplo, é praticado por pilotos mais experientes. Também tem imitações da Segunda Guerra Mundial e acrobacias, que são manobras muito próximas ao solo”, explica.
Veja o vídeo de uma manobra chamada Tork roll:
Os aeromodelos podem ter até três metros de asa e normalmente têm 25% do tamanho do modelo “real”. As pequenas aeronaves chegam até mil e quinhentos metros de altura e podem voar de 70 km/h até 100 km/h, mas os jatos podem atingir até 300 km/h.
Os motores podem ser a combustão ou elétricos, que funcionam a bateria.
Marcio explica que qualquer pessoa pode pilotar, mas precisa fazer entre 12 e 15 horas de aula e orientação para ser habilitado. “A pessoa se associa à Amaer e aqui mesmo temos os professores”. No começo, o controle do piloto fica ligado a um controlador.
Ainda segundo ele, não se pode pilotar um aeromodelo em qualquer lugar. A pista de aeromodelismo da Amaer tem 190 metros de comprimento. O local também dispõe de estrutura para o automodelismo, com pista com palanques e bancadas.
Os pilotos participam de competições entre os membros da própria associação e de encontros regionais e nacionais. Segundo Marcio, um aeromodelo simples pode ser adquirido por até mil reais, mas podem chegar a 60 mil.
Em outubro, a Amaer vai sediar o Encontro Paranaense de Aeromodelismo. Serão três dias de evento aberto a comunidade para visitas. A pista será liberada para pilotos convidados.
Fotos e vídeos: Facebook Amaer