Uma manifestação contra o fim da violência doméstica é realizada em Maringá neste sábado, 31. O ato simbólico está sendo realizado na Praça Raposo Tavares, no centro da cidade.
A ação “Maringá diz não à violência contra a mulher” lembra o Dia de Luta contra o Feminicídio, celebrado em 22 de julho. Várias ações marcam a manifestação, como explica a secretária de Políticas Públicas para Mulheres de Maringá, Terezinha Pereira.
“Nós resolvemos fazer esse ato pela vida em decorrência dos números de feminicídio que nós temos, não só no Paraná, mas no Brasil, porque a gente tem que olhar esse contexto nacional. Nós faremos atos contínuos em várias praças de Maringá convocando a sociedade para também participar e ter uma posição diante da violência contra a mulher”, afirma.
Somente em julho, a Patrulha Maria da Penha de Maringá fez 77 primeiros atendimentos de mulheres vítimas de algum tipo de violência. Atualmente, 800 vítimas com medidas protetivas são acompanhadas pela Patrulha, segundo a supervisora da Patrulha Maria da Penha, Silvana Soares.
“Nós fazemos um trabalho posterior, quando as vítimas já realizaram o boletim de ocorrência na delegacia e o judiciário já expediu a medida protetiva. A Patrulha Maria da Penha faz um acompanhamento. Desde 2017, são mais de 3.700 mulheres que já foram acompanhadas pela patrulha”, acrescenta.
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