Conheça 3 lendas urbanas famosas em Maringá


Por Nailena Faian

Fantasma, transformação, demônios e outras histórias “cabeludas”. Quem nunca ouviu falar de lendas urbanas? Maringá tem centenas delas e o historiador João Laércio já avisou que pretende reuni-las em um livro.

O historiador já coleciona uma pilha de depoimentos que rendem 80 lendas urbanas. “Quando chegar em 120 quero montar o livro”, avisa entusiasmado. Ele trabalha no setor de Patrimônio Histórico da Prefeitura de Maringá, mas tem como hobby descobrir lendas urbanas de Maringá.

Ao portal GMC Online, ele contou 3 lendas urbanas famosas na cidade. Confira!

– O bandido Saruê da Vila Operária

Saruê foi um bandido que morou na Vila Operária até a década de 1980. Apesar de ser criminoso, ele era protegido pelos moradores do bairro porque roubava dos ricos e dava aos pobres que viviam ali.

Até aí tudo normal. Só que reza a lenda que Saruê tinha um poder especial: se transformava em animais ou objetos para escapar da polícia.

“Ele foi uma espécie de Robin Hood da Vila Operária. Essa lenda é muito forte no bairro e contada até hoje”, diz o historiador.

Saruê foi morto pela polícia após cometer um crime.

– Demônios na Estrada Guaiapó

Em 1955, o padre Benno Wagner, que atuava na paróquia São José Operário, foi chamado para exorcizar demônios em uma casa localizada na Estrada Guaiapó. O próprio padre contou, em um livro de memórias, que exorcizou o demônio e, pouco depois, a casa teria começado a tremer. Dias depois, foi a vez de casas vizinhas também tremerem por causa da presença de demônios. 

– Assombrações em estacionamento de shopping

O terreno onde hoje se encontra o shopping Maringá Park já foi um hospital na década de 1950. Ali, reza a lenda, teriam acontecidos vários abortos. As atividades do hospital foram encerradas na década de 1960 e o shopping foi construído.

“Desde quando era Aspen Park, várias pessoas relataram ter visto vultos, assombrações no estacionamento do shopping. Seriam as sombras das crianças que foram abortadas. Até hoje tem gente que fala isso, é uma lenda forte”, ressalta o historiador.

Leia mais notícias de Maringá.

Sair da versão mobile