Gastos com recreação e cultura sobem mais de 50% em Maringá


Por Nailena Faian

As despesas do maringaense com recreação e cultura tiveram aumento de 52,2% nos últimos cinco anos. Nessa categoria, entram gastos com celular, brinquedos, mensalidades e taxas de clubes e academias, cinema, teatro, futebol e outras diversões.

Os dados são do IPC Maps, que projeta o potencial de consumo dos brasileiros. Neste ano, a pesquisa obtida com exclusividade pelo Portal GMC Online estima que o maringaense gastará R$ 194,9 milhões com recreação e cultura.

A elevação de 52,2% entre 2013 e 2018 é maior que o crescimento nacional, que foi de 40,5% no mesmo período. Já o Paraná, teve aumento de 50,9%.

Em 2017, porém, a despesa com esse setor foi de R$ 195,3 milhões, acima do projetado para 2018.

Essa queda no consumo se dá, conforme o responsável pelo IPC Maps, Marcos Pazzini, por causa da crise econômica, que provocou o aumento das despesas com itens básicos, deixando os gastos com lazer de lado.

“A situação só deve ser revertida com a retomada do crescimento econômico e da confiança do consumidor, que ainda está segurando as compras, pela incerteza da manutenção de seu emprego e renda”, analisa.

Dentre as 22 categorias elencadas pelo IPC Maps, os gastos com recreação e cultura ficaram na 18ª posição neste ano.

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