Hoje, 19 crianças e adolescentes vivem em abrigos municipais de Maringá. São desde recém-nascidos até adolescentes de 18 anos. Eles vivem no local provisoriamente, até que voltem para a família biológica ou sejam adotados.
São dois abrigos municipais, um para as crianças de até 12 anos, com capacidade de abrigar até dez crianças, e o outro para adolescentes de até 18 anos, cuja capacidade é para até 15. Os endereços dos locais são sigilosos para preservar a segurança dos abrigados.
Os abrigos atendem crianças de Maringá e região, conforme determinação judicial ou pedido da Vara da Infância e da Juventude ou Conselho Tutelar. O pedido é feito, segundo a Secretaria de Assistência Social (Sasc), quando há histórico de violência, negligência, ato sexual ou uso de álcool e drogas por parte dos familiares e também problemas com a criança ou o adolescente.
Os abrigos contam com uma equipe técnica composta por assistente sociais e psicólogos, além de uma equipe operacional em atendimento 24 horas, com esquema de revezamento.
“A última criança que encaminhamos para o abrigo municipal foi uma recém-nascida. A mãe teve o bebê no HU e entregou para adoção. Mas, na maioria dos casos em que encaminhamos para o abrigo, foi por maus-tratos ou negligência dos pais”, relata o conselheiro tutelar, Carlos Bonfim.
