O verão brasileiro começou oficialmente à 1h19 deste domingo, 22. Segundo especialistas, em Maringá, a chegada da estação deve trazer, além das altas temperaturas, muita chuva, com volumes, inclusive, acima da média histórica para os meses. Parece que não é só o protetor solar que não vai sair da bolsa. O guarda-chuva também será um grande companheiro.
Essa é a previsão do coordenador da Estação Climatológica da UEM, Leandro Zandonadi. “Para cada mês do verão, nós temos em média 200 milímetros [de chuva], somando 600 milímetros nos três meses. Então, quando eu digo acima da média, que pode superar até 50% a média de cada um dos meses, significa que a gente pode ter até uns 300 milímetros de chuva a cada mês”, explica o especialista.
Aquele calorão que os maringaenses viram ao longo do ano de 2019, não deve ser tão sentido no verão. Segundo Leandro Zandonadi, as chuvas vão amenizar as temperaturas, que não devem ultrapassar a média histórica. “Elas devem ficar próximas à média, ou levemente acima, mas não deve ser um verão extremamente quente em função desse maior volume de chuva, que deve acontecer principalmente agora, em dezembro, até a metade de janeiro”, afirma.
Toda essa chuva tem uma explicação. Segundo o coordenador da Estação Climatológica da UEM, as condições climáticas terão grandes influências do Oceano Atlântico. “Esse ano, a gente está em uma condição de neutralidade, e isso deve perdurar até o final do primeiro semestre de 2020. Quem vai comandar as condições de chuva, em praticamente todo o Brasil, vai ser o Oceano Atlântico, e no momento as condições de temperaturas do oceano têm sido favoráveis para a formação de chuvas, e a região sul do Brasil vai ser bastante favorecida pelas chuvas”, pontua Zandonadi.
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