Parte dos motoristas do aplicativo Uber em Maringá aderiu à paralisação global “Uber Off” que está sendo realizada desde a meia-noite desta quarta-feira (8) e segue até 0h de quinta (9). Eles reivindicam melhores condições de trabalho na mesma semana em que a companhia deve fazer sua estreia na Bolsa de Valores.
O presidente da Associação dos Motoristas de Aplicativos de Maringá, Amilton Vieira, disse que não tem contabilizado quantos motoristas da cidade estão participando da paralisação. “Tem bastante que aderiu, mas outros não. Apesar disso, não chegou a afetar os usuários”, explica.
Em São Paulo e Rio de Janeiro, vários motoristas pararam, portanto a oferta era pouca e a demanda pelo serviço grande, assim os preços da corrida subiram. Em alguns casos o aumento chegou a 50%, segundo a Folha de S.Paulo. Em Maringá, Vieira disse que chegou a ter um aumento nos preços, mas nada tão fora do normal.
“Motoristas estão reivindicando menores taxas. Hoje está muito alta, estão trabalhando muito e ganhando pouco. E tem outra empresa injetando muito no país e tomando o espaço da Uber. Daí a Uber está baixando o preço, só que assim a gente ganha menos”, explica Vieira.
De acordo com ele, Maringá tem aproximadamente 2 mil motoristas da Uber.
Mundo
Na Grã-Bretanha, os motoristas iniciaram o dia da greve protestando contra a disparidade entre as condições de trabalho e as somas que os investidores provavelmente farão na estreia do mercado de ações. Em seu lançamento de ações, a Uber espera atingir US$ 91 bilhões em valor de mercado, arrecadando até US$ 9 bilhões.
Motoristas de Londres e das cidades de Birmingham, Nottingham e Glasgow devem ficar desconectados do aplicativo entre as 7h e 16h (horário local).
Outro lado
A reportagem entrou em contato com a Uber, que afirmou que em Maringá o serviço não foi afetado.
