Após um período de estabilidade, o preço médio da gasolina subiu, em média no país, 1,77% e o do diesel, 3,44%.
Os aumentos refletem o repasse da desvalorização cambial e de alta nas cotações internacionais dos combustíveis. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o litro da gasolina foi vendido na semana passada a R$ 4,525, em média no país. O litro do diesel custou R$ 3,489.
Um levantamento feito nesta terça-feira (11) pelo Portal GMC Online mostra que, em Maringá, a gasolina aditivada já custa R$ 4,95 por litro. O valor mínimo encontrado foi R$ 4,37, diferença de R$ 0,58 centavos. Todos os valores foram consultados no aplicativo “Menor Preço”, do Nota Paraná, em que as informações dos mais diversos produtos são atualizadas em tempo real cada vez que um estabelecimento realiza uma venda.
Outra pesquisa feita pela ANP aponta que, no mês passado, o preço mínimo da gasolina foi R$ 3,890 e o maior valor foi R$ 4,490, R$ 0,46 centavos mais caro que o preço mais alto encontrado hoje em Maringá.
A gasolina vinha subindo nas refinarias desde o dia 18 de março até que, na última quinta-feira (6), a Petrobras anunciou a implantação de um mecanismo para evitar o repasse de volatilidades externas, como câmbio e desastres naturais, ao consumidor.
Desde quarta-feira (5), o preço do produto nas refinarias está estável em R$ 2,2069 por litro -valor que foi cobrado também nesta terça (11). A estatal não respondeu, porém, se o mecanismo já foi posto em prática. Ele permite que a empresa segure os preços por até 15 dias.