No fim de 2017 o governo do Paraná gastou cerca de R$ 8 milhões com a compra de 57 celas modulares, ou shelters, para instalar em unidades prisionais do estado. A medida foi adotada como alternativa para acabar com a superlotação nas delegacias.
É que com as shelters será possível abrir 684 vagas no sistema prisional. Para a Casa de Custódia de Maringá (CCM) são dez celas modulares, que totalizarão 120 vagas no município. As shelteres chegaram à CCM em julho e a instalação da parte elétrica e hidráulica deve ser concluída até a primeira semana de setembro.
A previsão inicial do epartamento Penitenciário do Paraná (Depen) era para esta quarta-feira (15). Segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná, a medida adotada pelo Estado é considerada grave. O vice-presidente do Sindarspen, José Roberto das Neves, explica porque a entidade é contra as celas modulares.
A transferência de presos da CCM para as shelters deve ocorrer na primeira quinzena de setembro. As demais celas modulares adquiridas pelo Estado serão instaladas em unidades prisionais de Londrina, Curitiba, Ponta Grossa, Guarapuava e Cornélio Procópio.
