R$ 1,1 bi será gasto pelo maringaense com material de construção


Por Nailena Faian

Em 2018, o maringaense gastará R$ 1,1 bilhão com materiais de construção, estima o IPC Maps, levantamento que projeta o potencial de consumo dos brasileiros. O estudo foi obtido com exclusividade pelo portal GMC Online.

Em seis anos, os gastos com esse segmento tiveram crescimento de 24,3% em Maringá. Apesar do aumento, o desempenho poderia ser muito melhor. Segundo o responsável pelo IPC Maps, Marcos Pazzini, o setor ainda sente os reflexos de uma crise iniciada em 2014.

“Lançamentos imobiliários diminuíram muito e a velocidade de vendas dos imóveis aumentou demais, pois o Governo Federal cortou programas de financiamento da casa própria”, explica.

Outro fator que dificultou o crescimento do setor, afirma Pazzini, foram as demissões, que ajudaram a piorar a crise e elevar as taxas de desemprego. “Com isso, empresas de comércio varejista dessa categoria (materiais de construção) fecharam as portas, o que levou à diminuição da quantidade de empresas desse segmento entre 2013 e 2018.”

Em 2013, Maringá contava com 1.379 comércios varejistas de materiais de construção. Neste ano, caiu para 1.114 estabelecimentos. “O valor médio de potencial de consumo anual por empresa de comércio varejista de materiais de construção, que era de R$ R$ 620,8 mil em 2013, subiu para R$ 955,3 mil, variação de 53,9%”, calcula Pazzini.

Série

Esta foi a quarta e última reportagem de uma série com dados sobre o IPC Maps.

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