Ranking da Forbes: 3 mulheres da SRM estão na lista das mais poderosas do agro


Por Luciana Peña/CBN Maringá
Foto: Reprodução

A mais conceituada revista de economia e negócios do mundo, a Forbes, faz rankings dos bilionários e influentes. Este mês a Forbes Brasil divulgou a primeira lista das 100 mulheres mais poderosas do agronegócio no País, para marcar o 15 de Outubro, Dia Internacional das Mulheres Rurais. E três mulheres da Sociedade Rural de Maringá (SRM) estão nesta lista.

O ranking é por ordem alfabética. A primeira que aparece é a produtora rural Cecília Falavigna, vice-presidente da Sociedade Rural. Cecília foi bicampeã nacional em produtividade de soja nas safras 2013/2014 e 2014/2015 e comanda uma propriedade referência para empresas do setor.

“Essa questão de ganhar é uma persistência em alcançar um objetivo. A gente fez um trabalho a longo prazo, não foi de um dia para o outro que a gente conquistou esse prêmio. Então, é a persistência de querer fazer algo melhor. O trabalho foi sempre com objetivo de ter a produção um pouco maior, cada vez melhor, procurando as tecnologias, enfim, aonde nós chegamos a esse prêmio”, diz Cecília.

Em seguida está a zootecnista Maria Iraclézia de Araújo, presidente da Sociedade Rural de Maringá (PR). Iraclézia foi a primeira mulher à frente de uma entidade do gênero no País. Maria Iraclézia está em seu quinto mandato na SRM. Segundo a Forbes, sua primeira atuação como presidente da Sociedade, em 2008, foi um fato inédito para uma mulher. Nascida no sertão do Ceará e filha de produtor rural, também foi a primeira mulher a se formar na Escola Agrotécnica Federal de Iguatu, no estado, tornando-se, mais tarde, também professora universitária

E depois vem Mariana Beckheuser, associada da SRM, e presidente executiva de uma empresa de equipamentos para contenção na pecuária. A Beckheuser mudou o conceito de contenção de bovinos no Brasil com a técnica de Bem-Estar Animal e Humano.

“A Beckheuser, desde a década de 1990, a gente percebeu que nosso cliente, além do pecuarista, é também o boi, a gente está ajudando a produzir alimento e a nossa obrigação é cuidar da melhor forma possível desses animais que vão prover alimento para gente. E a gente acabou contagiando, no bom sentido, todo setor num caminho de mudança na forma de contenção dos animais por conta disso”, afirma Mariana.

“A gente está num mercado que é, tradicionalmente, muito masculino. Tanto agro, a gente é uma indústria metal-mecânica, então não é um espaço muito natural, mas as mulheres têm ocupado cada vez mais espaço como em qualquer negócio, no agro tem sido um movimento muito forte, de crescimento de mulheres, sobretudo, na liderança de negócios de agro”, completa.

A reportagem não conseguiu contato com a presidente da Sociedade Rural.

Ranking

Para chegar aos 100 nomes, a revista foi a campo pesquisar, perguntar, buscar orientação de lideranças e também resgatar informações de reportagens especiais. São mulheres que se destacam em diferentes setores do agronegócio: elas estão presentes na produção de alimentos de origem vegetal e animal, na academia, na pesquisa, nas empresas, em foodtechs, em consultorias, em instituições financeiras, na política, nas entidades e nos grupos de classe e, mais do que nunca, nas redes sociais.

Para conhecer as demais mulheres da lista, clique aqui.

Texto atualizado às 10h33 de 19/10/2021 para acrescentar outras integrantes da SRM na lista. O título da reportagem também foi atualizado.

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