‘Retorno do calendário acadêmico gera dor de cabeça’


Por Victor Simião/CBN Maringá

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino (Sinteemar) José Maria Marques, diz que a volta do calendário acadêmico gera “dor de cabeça”. É que, a partir disso, professores podem querer dar aula. A fala foi dada à CBN Maringá nesta terça-feira (30).

Como a Universidade Estadual de Maringá está em greve, essa ação pode desmobilizar o movimento. Após mais de um mês de greve, a situação começa a mudar. É que o Governo do Paraná aceitou renovar o contrato de 104 professores temporários só na instituição.

Para que a medida tenha efeito, o Executivo pediu que a suspensão do calendário fosse encerrada. O calendário está suspenso desde o dia 27 de junho. Com isso, as aulas estão suspensas.

O Conselho de Ensino e Pesquisa da UEM convocou uma reunião para quinta-feira (1º), pela manhã, para deliberar sobre o assunto. Apesar disso, José Maria Marques diz que a greve continua, e que a categoria espera que uma proposta de reajuste seja protocolada na Assembleia Legislativa do Paraná.

Greve

A greve começou em 26 de junho. O principal motivo é a falta de reajuste salarial. Os servidores pedem reposição dos últimos 12 meses: 4,94%. Na proposta mais recente, o Governo do Paraná sugeriu 5,08% de reajuste de forma parcelada: 2%, com pagamento em janeiro de 2020, e as outras duas 1,5%, com pagamentos em janeiro de 2021 e janeiro de 2022, se houver disponibilidade financeira no caixa do Estado. Os servidores da UEM rejeitaram e aprovaram a continuidade da greve.

As aulas na graduação estão suspensas. Os programas de pós-graduação continuam. No Hospital Universitário não são mais agendadas consultas e cirurgias eletivas. O Pronto Socorro segue funcionando normalmente.

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