Servidores municipais da Saúde fazem 30 mil horas-extras por mês


Por Creative Hut

A Prefeitura de Maringá quer reduzir o número de horas-extras de servidores da Saúde municipal. Em média, são 30 mil horas-extras por mês no setor. O Secretário da Saúde de Maringá, Jair Biatto, foi à Câmara de Maringá nesta terça (5) explicar como pretende reduzir este número.

Segundo ele, os meses de maio e junho servirão de teste para saber onde e como poderão ser cortadas as horas-extras. “Primeiro é preciso ter controle e entender como essa hora acontece, onde, qual servidor, qual o motivo… O foco da secretaria de saúde é entender e ajustar para que não haja um impacto nos atendimentos”, afirmou o secretário em entrevista à rádio CBN Maringá.

Conforme Biatto, as demandas nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) variam de acordo com dia e período. Uma saída seria “fazer escala de trabalho que reduza a carga horária do servidor sem aumentar o número de horas extraordinárias”.

Já nas Unidades Básicas de Saúde, o secretário disse que os servidores devem se organizar entre eles de acordo com necessidade da unidade e demanda para haja maior controle. “Não que estamos reduzindo, mas que seja possível organizar e ajustar sem que a população seja afetada”, explicou.

De acordo com o secretário, ainda não há números que comprovem se houve ou não redução nas horas-extras, em relação à reorganização já feita no mês de maio. Há mudança na escala dos servidores nos próximos dois meses.

Sobre a jornada de trabalho, Biatto afirmou que 300 servidores da Saúde já cumprem 30 horas semanais. Outros servidores que trabalham nas UPAs, Hospital Municipal e Caps 24h também reivindicam essa jornada. O secretário afirmou saber que “é uma necessidade do servidor e que primeiro é necessário haver reajustes para que esses servidores possam ter as 30 horas de trabalho semanais”.

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