Simpósio em Maringá discute o suicídio; cidade registrou 12


Por Victor Simião/CBN Maringá

Por conta dos índices de tentativas e mortes causadas pelo suicídio, a ciência tem estudado cada vez mais o tema. Em setembro, ações relativas a isso se tornam públicas. É que este mês é chamado de Setembro Amarelo, para discutir formas de prevenção e pósvenção ao suicídio.

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 11 mil pessoas tiraram a própria vida em 2017. É a quarta maior causa de mortes de jovens entre 15 e 29 anos.

Em relação à ciência, um simpósio para discutir prevenção e pósvenção foi realizado nesse sábado (15) em Maringá, na PUC. Participaram psicólogos e psiquiatras.

O objetivo foi discutir o tema e capacitar profissionais e estudantes da área. A psicóloga Raquel Antoniassi, uma das organizadoras do evento, disse em entrevista à CBN que a formação dos estudantes discute pouco a questão do suicídio. E por isso o simpósio é importante.

Dados
Até maio deste ano, Maringá registrou 12 suicídios. O senso comum costuma dizer que isso é algo que acontece com pessoas fracas e afins. Mas não é assim. O psiquiatra Thiago Fuentes, que estuda o tema, diz que vários fatores levam a doenças que daí levam ao suicídio. Ainda não é algo conclusivo, mas a genética influencia, explica ele em entrevista à CBN.

Em Maringá existe o Centro de Valorização da Vida (CVV), que atende pelo telefone 188. É para auxiliar pessoas que buscam ajuda. O município também conta com uma rede de assistência psicológica.

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