A Associação que representa bares, restaurantes e afins em Maringá, disse que alguns proprietários e clientes não regiram as regras do decreto municipal, permitindo aglomeração e carecendo de cuidados contra o novo coronavírus. No fim de semana, um bar foi mutado em R$ 75 mil.
Por outro lado, entidade pede à Prefeitura de Maringá que reveja o decreto mais recente. Em nova medida, Executivo proibiu que esses estabelecimentos coloquem mesas e cadeiras nas calçadas. Segundo a prefeitura, é para evitar maior chance de contágio da Covid-19.
De acordo com o diretor-executivo da Abrasel, Bruno Alex da Silva, segmentos como sorveterias e lojas de açaí saem muito prejudicadas com o novo decreto. “São setores que precisam exclusivamente desses locais para atingir um faturamento, porque têm um espaço físico muito pequeno”, afirma. Segundo ele, por conta da necessidade de distanciamento, os proprietários têm que organizar as mesas para que fiquem idealmente afastadas, e a utilização das calçadas acaba sendo essencial para comportar os clientes no estabelecimento à uma distância segura.
A estimativa é a de que os setores somem ao menos 110 estabelecimentos em Maringá. O diretor ainda afirma que a Associação possui um grupo com colaboradores e não-colaboradores, onde são repassadas orientações necessárias, seguindo todos os protocolos de segurança. “A primeira semana é de testes, de grande investimento nos estabelecimentos com os itens de segurança”, diz SIlva.
Nota Retorno
A CBN Maringá enviou uma mensagem ao prefeito de Maringá questionando sobre a possibilidade de permitir a sorveterias e lojas de açaí que voltem a colocar mesas e cadeiras nas calçadas. Ulisses Maia respondeu o seguinte: “É possível avaliarmos, sim, todas as medidas que se fizerem necessárias. Podemos mudar os decretos a qualquer momento para restringir mais ou para liberar. Tudo depende das informações técnicas”.
Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.
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