Em 24 fevereiro de 2017, o prefeito Ulisses Maia anunciou, em sua página no Facebook, que os triciclos que estavam abandonados no Parque do Ingá haviam sido reformados e que estavam à disposição da população. A notícia foi comemorada por muitos maringaenses que ficaram felizes com a nova opção de lazer. No entanto, até hoje os triciclos continuam guardados, sem utilização.
O motivo, segundo a prefeitura de Maringá, é que o Parque do Ingá é uma unidade de conservação e esse tipo de espaço tem normas que precisam ser seguidas. “Pode ter atrações, mas elas não podem afetar o meio ambiente”, explica o gerente do parque, Adeilson Renato da Silva.
O maior problema é que o parque não comporta esses triciclos. A maior parte do chão é de paralelepípedo, o que impede a circulação desses veículos de três rodas.
O único local que daria para utilizar os triciclos é na pista asfaltada ao redor do lago, no entanto, segundo a prefeitura, o espaço é pequeno para comportar os triciclos e as pessoas que caminham pelo parque.
Carrinhos elétricos também continuam só pegando poeira no parque. Esses também não podem ser utilizados no local pelos mesmos motivos: falta de espaço e por ser uma unidade de conservação.
Segundo a prefeitura, existe a possibilidade dos triciclos se tornarem atrações no Parque Alfredo Nyffeler, o Buracão. Por enquanto, ainda não há nada garantido. O parque precisaria passar por reforma para que isso fosse possível e o caso está sendo estudado.
Tirolesa e Arvorismo
Em 2017,o prefeito também anunciou que a tirolesa e o arvorismo seriam ativados. No entanto, meses depois, foi confirmado que os equipamentos seriam retirados do parque. Isso porque o Corpo de Bombeiros fez vistoria e não aprovou, alegando que não eram seguros.
Desde então, os equipamentos eram para ter sido retirados do parque, mas ainda continuam lá e não há previsão para que isso aconteça. Tanto a tirolesa quanto o arvorismo nunca foram utilizados. Os equipamentos foram adquiridos em 2012.
