UEM: inquérito vai apurar irregularidades na conduta de 12 professores


Por Monique Manganaro

Um Inquérito Civil instaurado pelo Ministério Público de Maringá vai verificar se há irregularidades na conduta de 12 professores da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Segundo o MP, todos os docentes investigados estão submetidos ao regime de trabalho de Tempo Integral e Dedicação Exclusiva (Tide). A modalidade, de maneira geral, exige que o professor dedique 40 horas semanais à universidade e proíbe o exercício de qualquer outra atividade remunerada.

Durante as investigações, no entanto, o titular da 20ª Promotoria de Justiça, Leonardo da Silva Vilhena, suspeitou de vínculos dos professores com outras atividades empregatícias a partir de informações da Receita Federal, dos Conselhos de Fiscalização Profissional e da Delegacia Regional do Trabalho.

Conforme a deliberação da promotoria, são investigados seis professores do Departamento de Administração da UEM e outros seis do Departamento de Arquitetura e Urbanismo.

Para o MP, em alguns casos, existem “indícios robustos” do envolvimento de professores com empresas e até com outras instituições de ensino.

O portal GMC Online entrou em contato com a UEM, via assessoria de comunicação, que afirmou que a reitoria da instituição não vai se pronunciar, já que não é parte da investigação. “Esse é um inquérito de 2016 que agora está se desdobrando em inquéritos individuais”, complementou a universidade. 

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