Veja os setores que continuam crescendo durante a crise em Maringá


Por Creative Hut

A pandemia provocada pelo novo coronavírus trouxe grandes impactos na economia brasileira. Em Maringá, as medidas restritivas para combater o avanço da doença incluíram a suspensão de atividades econômicas, o que afetou empresas dos mais variados setores. A Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim) estima que 14 mil pessoas tenham perdido o emprego de março a junho.

Na avaliação do economista João Ricardo Tonin, há possibilidade de crescimento de quase todos os setores econômicos em Maringá, mesmo em meio a crise, principalmente para as empresas que aderiram à tecnologia, melhoraram sua competitividade e estão atualizadas para o “novo normal”. Contudo, alguns segmentos têm maior potencial de crescimento, devido às suas características particulares. 

“O primeiro segmento com maior potencial de crescimento é o setor de Tecnologia da Informação (TI) e comunicação, que está sendo cada vez mais demandando devido à implementação de sistemas e hardware que estão ajudando as empresas a se tornarem mais competitivas”, salienta.

“O segundo é o setor de saúde, como hospitais, planos, clínicas, laboratórios etc. Penso que a pandemia tem sensibilizado as pessoas em relação à saúde e, naturalmente, irá ter maior crescimento da demanda”, frisa Tonin.

Na sequência, vem o agronegócio: produção primária e agroindústria. “Esse setor  possui bons preços de commodities e são produtos essenciais”, acrescenta o economista. 

De acordo com ele, o quarto setor com maior potencial de crescimento neste cenário de pandemia é o de bens de caráter sustentável e lojas virtuais de qualquer setor do comércio. E por fim, a atividade imobiliária, que de acordo com João Ricardo Tonin, terá destaque em razão das melhores condições de financiamento neste período.

Mais afetados

De acordo com o economista, os setores mais afetados pela crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus, em Maringá, foram os seguintes:

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