Depois do sorvete de mandioca, outras “iguarias” que fazem sucesso na Expoingá este ano são as flores comestíveis. Pouco conhecidas pela sociedade, elas têm valores nutricionais e são utilizadas em decorações de pratos.
Pela primeira vez na 47ª Expoingá, a exposição desse produto tem como objetivo difundir o conhecimento sobre essa cultura alimentar no cotidiano das pessoas e oferecer ao produtor como alternativa de renda.
Esse tipo de flores integra o grupo de “Plantas Alimentícias Não Convencionais (Pancs)” e, apesar de pouco divulgadas, a tradição do uso delas vem desde a antiguidade.
A capuchinha, pétalas de rosas orgânicas, calêndulas e a boca-de-leão são alguns tipos de flores comestíveis.
“Há muitos vegetais e legumes que possuem esse tipo de flores, mas que são pouco explorados na preparação de refeições, como a flor que nasce no ramo da abóbora”, comenta Walter Feichtinger Junior, engenheiro agrônomo presente na Unidade de Horticultura e Agroecologia.
Além de algumas flores não serem conhecidas como comestíveis há também o caso de alimentos não serem reconhecidos como flores. É o caso dos brócolis e da Lavanda, já incorporados na alimentação como ingredientes, mas pouco enfatizados como flores comestíveis.