Doença impede mulher de chorar: “Preferia ter algo visível”


Por Metrópoles, parceiro do GMC Online
Foto: Arquivo pessoal

Imagina querer chorar mas não ter lágrimas, acordar com os olhos colados, e não poder comer alguns tipos de alimento por não conseguir engolir pela falta de saliva. E o pior: saber que tudo isso é por causa de uma doença, mas levar anos para descobrir exatamente qual condição é responsável por sinais tão complicados.

Foi durante a gestação do segundo filho, em 2008, que a estudante Rafaela Oliveira, 42, moradora de Salvador (BA), começou a perceber que algo estava errado. No entanto, após o parto e com tantas outras obrigações, ela acabou deixando sua saúde de lado e os sintomas desapareceram sozinhos.

Porém, oito anos depois, as manifestações voltaram — e bem piores. Rafaela sentia a pele extremamente seca a ponto de descamar. A falta de salivação dificultava a deglutição e fazia seus dentes racharem. A fadiga e a secura vaginal eram extremas. Além disso, seu nariz sangrava com frequência e ela sentia dores intensas no corpo.

Em 2016, a estudante deu início a uma saga com uma equipe multidisciplinar para descobrir o que estava causando os sintomas. “Eu fui em todos os médicos possíveis, mas eles não descobriam nada. Cheguei até a ser diagnosticada erradamente com lúpus. Não foi nada fácil, ninguém acreditava em mim”, lembra Rafaela.

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