Enfermeira aparece apenas de roupas íntimas em EPI transparente


Por Isabela Palma

Uma enfermeira na Rússia foi suspensa do hospital onde trabalhava, em Tula, a 160 km ao sul de Moscou, após aparecer para o seu turno na ala masculina de pacientes com coronavírus, vestindo apenas roupas íntimas sob o equipamento de proteção individual transparente. As informações são do New York Post.

A funcionária não identificada disse aos responsáveis do Hospital Clínico Regional de Tula, que ela era “bonita demais” para vestir roupas embaixo da capa de vinil, que a protegia do contato com a covid-19. O incidente foi inicialmente abordado por um jornal da região, o ‘Tula Pressa’.

Enquanto não foram reportadas nenhuma reclamação dos pacientes, os chefes do hospital puniram a enfermeira por “não cumprimento dos requisitos de vestimenta médica”. A enfermeira alegou que não tinha percebido que a sua roupa íntima estava visível através do EPI.

Entretanto, o ministro regional da saúde confirmou que “uma sanção disciplinar aplicada à funcionária do departamento de doenças infecciosas, por violar os requerimentos [de vestimenta]”, segundo o jornal The Sun. Eles não detalharam, exatamente, quais eram as medidas tomadas.

A administração do hospital originalmente afirmou que a mulher estava usando “lingerie” – mas logo depois esclareceram que o conjunto era, possivelmente, “roupa de banho”.

A funcionária ainda terá que dar uma declaração pública sobre o incidente, porém, os leitores do Tula Pressa já têm muito o que dizer.

“Pelo menos alguém tem senso de humor frente à essa realidade sombria”, disse Sergey Ratnikov.

Marina Astakhova adicionou, “Muito bom, ela melhorou o humor dos pacientes”.

E Valery Kapnin questionou: “Por que punir a enfermeira? Vocês têm que premiá-la. Vendo essa roupa, ninguém vai querer morrer”.

Na quarta-feira, 20, as informações eram de cerca 309 mil casos confirmados de covid-19 na Rússia, com aproximadamente 3 mil mortes.

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