Motoboys prometem adesão de 50% em greve hoje


Por Agência Estado
Entregador de pizza é assaltado nesta terça-feira (29) em Jacarezinho
Foto Ilustrativa

Motoboys e entregadores prometem para hoje uma paralisação dos serviços nas principais cidades do País. A mobilização, organizada por WhatsApp, tem inspiração na greve dos caminhoneiros de maio de 2018, que se deu sem o protagonismo dos sindicatos e foi tocada por lideranças desconhecidas do setor.

Na mobilização de hoje, os motoboys prometem obter a adesão de pelo menos metade do efetivo à disposição de aplicativos como iFood, Rappi, Loggi e Uber Eats. Em São Paulo, eles devem se reunir no entorno de restaurantes do McDonald’s ou em frente a shopping centers – pontos que, tradicionalmente, concentram boa parte dos pedidos. Ao fim do dia, devem seguir em marcha para o vão livre do Masp, na avenida Paulista.

A pauta de reivindicações engloba desde a definição de uma taxa fixa mínima de entrega por quilômetro rodado até o aumento dos valores repassados aos entregadores por serviços realizados.

A categoria também cobra das empresas uma ajuda de custo para a aquisição de equipamentos de proteção contra a covid-19, como máscaras e luvas. As empresas afirmam que estão fornecendo os equipamentos.

Não é a primeira vez que os entregadores se organizam em torno dessas pautas. Em abril, eles realizaram um buzinaço em São Paulo e, em junho, um protesto. O Sindimoto, que representa a categoria em São Paulo e, segundo os motoboys, não participou da organização da greve, aderiu ao movimento e convocou uma concentração em frente à sua sede, na zona sul da cidade. “Nós vamos finalizar o ato com um grande buzinaço em frente do Tribunal Regional do Trabalho”, diz o presidente Gilberto Almeida dos Santos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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