Os estudantes do curso de engenharia agrícola deflagraram uma greve no campus da Universidade Estadual de Maringá (UEM) em Cidade Gaúcha (a 138 quilometros de Maringá) nessa quinta-feira (16).
Eles fecharam os portões do local. Por isso, o campus está ocupado e sem aula. A medida é um protesto contra uma professora do local que teria cometido assédio moral contra vários estudantes.
A UEM em cidade Gaúcha tem apenas um curso presencial, o de engenharia agrícola.
Ontem, os estudantes se reuniram com a reitoria da UEM. Eles explicaram que a greve só vai ser encerrada caso seja aberta uma sindicância contra a professora e se ela for afastada, disse o estudante Italo Souza, representante do centro acadêmico do local, em entrevista à CBN.
A CBN entrou em contato com o diretor do centro de Ciências Agrárias da UEM, Altair Bertonha. Ele disse que não iria se manifestar sobre o assunto e falou que a reportagem deveria procurar a assessoria de comunicação ou a administração central da universidade.
A CBN procurou a assessoria. A informação é a de que o diretor tem autonomia para tomar decisões e que isso foi explicado em uma reunião na quinta-feira à noite em que estavam estudantes, o diretor do centro e o reitor.