Pizza de todos os dias


Por Gilson Aguiar

Claro que não comemos pizza todos os dias. Porém, seria impossível chegar ao dia de hoje sem homenagear um dos pratos mais populares do mundo. A italiana migrada para tantos lugares ganhou formas e formas. Tanto o jeito de se fazer como o de se apresentar. Ela é redonda tradicionalmente, mas pode ter muitas outras formas. Porém, uma pizza é na vida de muitos uma condição fundamental. Quem não passou pela experiência de ficar frente a frente com uma delas.

Essa peculiaridade da culinária é símbolo de socialização. Quando tem parentes em casa sempre alguém vem com a ideia, “Vamos pedir uma pizza!”. Ela também nos leva a sair de casa, amigos se reúnem para comer uma pizza. Seus sabores são variados, apesar da tradição. A massa tem gosto singular dependendo do lugar onde se saboreia. Há que tenha segredos em sua confecção. Mas a gosto para todos. De uma napolitana clássica a uma pizza de sorvete.

Parte considerável dos motoboys que circulam pela cidade levam uma pizza na caixa térmica. Correm para matar a fome de alguns que a esperam em casa, ansiosos para devorar a encomenda. O movimento econômico em torno da pizza é proporcional a quantidade de estabelecimentos que surgiram. Se tem pizzaria para todo lado. Disputam a propagação na vida urbana com farmácias e templos religiosos.

Vamos dizer que se há fé, a pizza tem seus fiéis. Na farmácia a consequência dos excessos.
Porém, a maravilhosa pizza também se associa aos ditados da vida. Quantas vezes o que se espera com ansiedade como algo bom, “acaba em pizza”. Ela que enche de esperança a amizade, que sempre está no meio de pessoas que se encontram, socializada pelos amigos e parentes, pode ser também uma metáfora do fracasso ou perda de esperança. Por isso, no Dia da Pizza, vamos comemorar o prato e não deixar que tudo acabe nela.

Sair da versão mobile