O Departamento Penitenciário (Depen) do Paraná concluiu a transferência dos detentos da cadeia de Mandaguari que não foram condenados por crimes sexuais. O local, agora, fica exclusivo para criminosos sexuais.
Todas as mulheres que estavam presas na cadeia de Mandaguari também foram transferidas para a Cadeia Pública de Astorga. “O Depen pretende reclassificar os presos e custodiá-los em estabelecimentos com presos com o mesmo perfil, cumprindo o que determina a Lei de Execuções Penais”, explica coordenador regional do Setor de Operações Especiais (SOE) de Maringá, Luciano Brito.
O trabalho foi feito em oito dias. Escoltas foram organizadas e agentes e policiais civis de cidades da região ajudaram nas transferências.
Durante a primeira fase da transferência, 64 presos da cadeia de Mandaguari foram levados para a Casa de Custódia de Maringá. Outros 65 detentos com condenações por crimes sexuais foram transferidos da Casa de Custódia e da Penitenciaria Estadual de Maringá para a cadeia em Mandaguari.
Na segunda etapa, foram feitas 10 transferências de mulheres da cadeia de Mandaguari para Astorga. Na terceira e última fase, 11 presos condenados por crimes diversos e com medida de segurança foram transferidos para a Cadeia Pública de Sarandi; e outros 11 com condenações por crimes sexuais foram levados de Sarandi para a cadeia de Mandaguari.
Outra mudança em Mandaguari foi a contratação de um agente penitenciário efetivo, que fará a gestão da cadeia. O local, em breve, segundo o SOE, passará a ser uma unidade de gestão plena do Depen.
“As adequações prediais continuam, entre elas, melhorias no sistema de iluminação, adequações em sala para aula, trabalho e outras atividades, e construção de muro com grades a frente da cadeia”, destaca Brito.