A Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) de Maringá apreendeu mais drogas consideradas caras em 2018. Cocaína, LSD e ecstasy foram as que esse grupo da Polícia Civil mais encontrou no ano passado na cidade e região. O dado é significativo quando comparado com 2017.
Em 2017 foram apreendidos 2,5 quilos de cocaína; no ano passado, 85,5 quilos; de LSD, foram duas unidades apreendidas em 2018 – em 2017, nenhuma. Em relação ao ecstasy, foram retiradas de circulação 100 unidades em 2018; em 2017 nenhuma também.
O foco nesse tipo de droga de boalada foi uma determinação do delegado Leandro Roque, que assumiu a Denarc em abril de 2018.
Entretanto, houve a diminuição de apreensão de maconha conhecida como prensada. Em 2017 foram quase 50 toneladas. No ano passado, 18 toneladas. “Temos focado muito em transporte de drogas que vem do Paraná e passamos a monitorar essas linhas de tráfico”, disse o delegado em entrevista à CBN Maringá.
Uma das explicações para essa diminuição é porque os traficantes têm mudado a logística, diz o delegado da Denarc. Segundo Leandro Roque, tem havido menor envio de grandes volumes para nossa região.
Entretanto, a maconha skunk, mais forte e mais cara, teve um maior volume apreendido. Em 2018 foram 255 quilos em três ações. Em 2017, uma ação encontrou três quilos.
Em relação ao crack, nos dois anos os números foram semelhantes: 8 quilos retirados em 2018; em 2017, 10 quilos.
Em 2018, 11 armas e 47 veículos foram aprendidas e 125 pessoas foram presas. Em 2017, 9 armas e 77 veículos foram encontrados pelos policias e 138 pessoas foram presas.
