Inquérito que apura assassinato de empresário ainda não terminou


Por Victor Simião/CBN Maringá

Os inquéritos das polícias Militar e Civil que apuram o homicídio do empresário Celso de Souza, de 49 anos, ainda não foram concluídos. Ele foi morto no dia 17 de agosto, pela Polícia Militar, em Paiçandu. Na ocasião, a PM afirmou que ele estava armado. Familiares e testemunhas que estavam no local disseram o contrário.

Em ambos os inquéritos, testemunhas já foram ouvidas. A CBN Maringá procurou a Polícia Civil de Paiçandu, e a informação é a de que o inquérito deve ser finalizado nos próximos dias.

No início dos trabalhos, a Polícia Civil disse não ter encontrado indícios de má conduta envolvendo os policiais militares. A expectativa era a de que os trabalhos terminassem após 30 dias, mas o período já expirou.

Segundo a Polícia Militar, dois policiais se deslocaram após um chamado que informava que um homem estaria com uma arma de fogo em Paiçandu. Esse homem, Celso de Souza, teria resistido à abordagem e apontado a arma aos policiais.

Foi quando ele foi baleado. O homem morreu no local. A PM apreendeu um revólver com o número de identificação raspado e seis munições, duas delas deflagradas.

Celso de Souza era proprietário de uma fábrica de churrasqueiras.

A PM abriu um inquérito para apurar o que aconteceu. Essa medida sempre ocorre quando há confrontos. O prazo para o encerramento do inquérito é de 60 dias. Se houver decisão do comando, os dois policiais militares podem ser afastados. Mas, até o momento, não há nada relativo a isso.

Eles sustentam a versão inicial, afirmou o oficial de comunicação do 4º Batalhão da PM, tenente João Dutra.

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