No início deste ano, o Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) abriu um inquérito para apurar uma denúncia de abuso sexual praticado por um professor da rede municipal de ensino em Maringá. Ele foi afastado das funções e depois preso. Outras denúncias surgiram e hoje o professor, além de cumprir prisão preventiva, responde na Justiça pelo crime de estupro de vulnerável contra nove crianças. Agora, o Nucria abriu um novo inquérito que reúne indícios de abuso contra outras três crianças, diz a delegada Karen Nascimento.
Além dos indícios de outros três casos, o inquérito conta com o depoimento de uma testemunha que teria presenciado um comportamento estranho do professor em 2014. “Essa testemunha relatou que, enquanto ela aguardava o neto na saída da escola, ela verificou que o professor, através de brincadeiras estranhas, passava a mão nas partes íntimas de crianças também”, afirma a delegada.
Este inquérito terá mais tempo para a apuração e diligências, porque não há pedido de preventiva, uma vez que o professor já está preso. As denúncias podem ser feitas diretamente ao Nucria.
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Maringá informou que a Secretaria de Educação não foi notificada deste novo inquérito e não vai se pronunciar. O inquérito deve ser concluído em 30 dias. Todas as crianças são da mesma escola.