A Polícia Civil descobriu que um jovem mentiu sobre o esfaqueamento no campus da Universidade Estadual de Maringá (UEM) ocorrido em 31 de julho deste ano. A vítima foi socorrida com uma perfuração de objeto cortante, que indicava ser de faca.
A versão inicial era que o ferimento ocorreu durante uma tentativa de roubo no interior da universidade, mas durante a investigação, a polícia chegou à conclusão de que a tentativa de roubo nunca existiu.
Ao prestar novo depoimento nesta sexta-feira (30), o jovem confessou ao delegado Laércio Fahur a falsa comunicação de crime. Ele explicou que foi ferido por uma pessoa conhecida, por causa de uma desavença. Segundo Fahur, a polícia foi prejudicada no período ao investigar um crime que nunca existiu.
“Diante disso, a polícia investigou e constatou que não houve roubo nem tentativa de latrocínio, nada disso. Houve, sim, uma desavença pessoal que ele não quer revelar o motivo, é um direito dele, e que nem ele nem o outro são estudantes da UEM. Na verdade, houve uma versão fantasiosa”, afirma o delegado.
A pena para a falsa comunicação de crime varia de um a seis anos de prisão. Mas neste caso específico, como o jovem desmentiu o ocorrido no início da investigação e o ferimento foi de menor gravidade, ele não vai responder criminalmente pela mentira.