Lei garante atendimento preferencial para quem sofre de fibromialgia


Por Nailena Faian

Pessoas que sofrem de fibromialgia terão atendimento preferencial em Maringá. A lei que garante o direito foi aprovada na Câmara Municipal em fevereiro e deve ser sancionada pelo prefeito Ulisses Maia ainda neste mês.

A lei garante atendimento preferencial nos estabelecimentos públicos e privados, como em supermercados, bancos, correios, entre outros. Fabiana Mendes, integrante da Associação Nacional de Fibromiálgicos e Doenças Correlacionadas (Anfibro), disse que propôs a lei para o vereador Flávio Mantovani (PPS), que abraçou a causa.

“Essa lei é muito importante porque, por exemplo, às vezes o supermercado está cheio, os caixas preferenciais estão vazios e a gente com fibromialgia está lá parado, sofrendo com dores”, explica Fabiana.

De acordo com ela, quem sofre com a doença apresenta sintomas como fadiga crônica, dores de cabeça e dores no corpo inteiro, o que incapacita muitos de trabalhar. “Pelo fato de não ser uma doença visível, somos muito discriminados, principalmente dentro da família”, lamenta.

Mantovani disse que não tinha ideia de que tantas pessoas sofriam com a doença no país. “A gente espera que esse projeto de lei se espalhe por todo o estado e pelo país”, afirmou.

Doença

No Brasil, segundo a  Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), a fibromialgia afeta cerca de 3% da população. As mulheres na faixa etária de 30 a 55 anos são as mais acometidas.

Com informações da assessoria de imprensa da Câmara de Maringá

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