Seguindo a agenda das manifestações nacionais, no próximo 29, será realizado, em Maringá, o ato “Mulheres contra Bolsonaro”. De acordo com a organização do evento na cidade, é um ato protagonizado por mulheres, “mas todos os homens que também entendem o perigo do discurso facista, racista e lgbtfóbico do candidato serão bem-vindos”.
Até a manhã desta terça-feira (18), Facebook, quase 2,2 mil pessoas confirmaram presença no evento e 3,6 mil disseram ter interesse em participar. O grupo fechado na rede social “Mulheres contra Bolsonaro – Maringá” tem mais de 3 mil membros.
Ainda segundo a organização, o evento é apartidário e o trajeto da caminhada será divulgado mais próximo da data “por questões de segurança”.
Hackers
Atacada por hackers no sábado (16), a página de Facebook “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro”, criada por eleitoras que rejeitam o presidenciável do PSL, foi restaurada no início da tarde deste domingo (17).
O grupo, que havia sido criado há duas semanas e reuniu centenas de milhares de participantes, teve o nome mudado no ataque para “Mulheres com Bolsonaro #17” -referência ao número do candidato.
A foto de capa da página foi alterada para uma de Bolsonaro com uma bandeira do Brasil. As administradoras do grupo foram excluídas.
O grupo, que era fechado apenas para participantes inscritos e se dizia apartidário, informava em sua descrição ter sido criado contra o fortalecimento “do machismo, misoginia e outros tipos de preconceitos representados pelo candidato Jair Bolsonaro e seus eleitores”.
Uma das administradoras que teve os dados hackeados registrou um boletim de ocorrência na delegacia de Vitória da Conquista (BA).
Com Folhapress / Foto da Capa: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agencia Brasil