Vereador quer criar ‘faltômetro’ para controlar presença em consultas


Por Luciana Peña/CBN Maringá

Um vereador de Maringá quer criar o faltômetro nas unidades de saúde. O equipamento seria uma espécie de medidor para saber quantos pacientes estão faltando às consultas especializadas ou exames agendados em determinada unidade.

O efeito seria mais educativo, uma espécie de puxão de orelha no usuário do SUS que falta às consultas sem avisar.

Quando o paciente avisa, o sistema consegue passar a consulta ou exame adiante para o próximo da fila. Quando não avisa, há perdas para todos os lados. O paciente que poderia ser atendido fica mais tempo na fila.

O município, segundo o vereador autor do projeto, William Gentil (PTB), paga para o profissional que ficou à disposição para atender o paciente que não apareceu. “A prefeitura, atendendo esse paciente ou não, é obrigada a pagar por esse procedimento”, explica Gentil. 

A ideia é que o faltômetro fique em exposição nas unidades de saúde em locais de grande circulação. O projeto está na pauta de votação desta terça-feira, 5, na Câmara Municipal de Maringá.

O vereador não informou no projeto qual o percentual de faltas às consultas hoje e se a situação é ainda um problema no sistema de saúde.

A assessoria de imprensa da Prefeitura de Maringá disse que o Executivo não comenta projetos do Legislativo e que neste momento de pandemia houve uma redução nas consultas e exames eletivos sem urgência, portanto, um número estimado não seria real.

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