Covid-19: Por que a variante Ômicron pode indicar o ‘fim da pandemia’?


Por Redação GMC Online
Foto: Ilustrativa/Pixabay

Apesar da preocupação das autoridades de saúde com a descoberta da variante Ômicron, da covid-19, na África do Sul, diversos especialistas defendem a tese de que a nova mutação possa ser um ‘presente de Natal’ antecipado. É o caso do epidemiologista Karl Lauterbach, cotado para ser o novo Ministro da Saúde da Alemanha.

Conforme o médico, as 32 mutações identificadas na proteína Spike — usada pelo vírus para entrar nas células humanas — podem ser um indício de que a nova cepa é otimizada para infectar pessoas, ao invés de matar. Isso poderia acelerar o fim da pandemia.

A teoria já tem o apoio de autoridades como Anthony Fauci, principal conselheiro do presidente dos EUA, Joe Biden, que classificou os primeiros sinais da não gravidade da variante como ‘encorajadores’.

Lauterbach ainda acrescenta que a evolução do vírus está de acordo com a evolução da maioria dos vírus respiratórios. Desde que foi identificada pela primeira vez na África do Sul, em novembro, não há relatos de que a Ômicron tenha causado mortes ou mesmo a forma grave da Covid-19 em seus pacientes.

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