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26 de abril de 2024

Antes de tudo, um ‘olá’!


Por Vitoria Dozzo Publicado 05/07/2018 às 12h00 Atualizado 17/02/2023 às 15h04
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Prometo dar boas dicas de moda e explicar com jeitinho os detalhes deste mundo tão apaixonante.”

Oizinho! Tudo bem? Me chamo Vitoria Dozzo, tenho 21 anos e sou estudante do sexto período de Design de Moda e youtuber. Antes de começarmos os trabalhos por aqui, gostaria de me apresentar e contar minha história – acho justo que vocês me conheçam antes que eu saia jogando textos em vocês, certo? Minha paixão pela moda é antiga e longa, cheia de altos e baixos, dúvidas e certezas – e isto se dá pelo fato de ser filha de estilista de vestidos de noiva.

Nasci e cresci correndo entre vestidos de noiva e de festa (literalmente), enfiando as mãozinhas nos infinitos vidros, grandes e pequenos, de pedrarias coloridas de bordado. Eu dançava entre os tecidos e as rendas, brincava de desenhar vestidos mirabolantes e sapateava nos provadores com gigantescos sapatos de salto, bem maiores que meus pezinhos de criança. No entanto, assim que alguma tia ou amiga dos meus pais fazia a famosa pergunta: “quando crescer você vai cuidar das lojas?” (que ouvi inúmeras vezes durante meus singelos 21 anos, e eu acredito que ela tenha até me traumatizado um pouquinho), a resposta vinha antes mesmo que eu pudesse evitar: “NÃO!”, para a tristeza de papai.

Eu queria ser escritora, também para a tristeza de papai. (Ora! Antes fosse advogada!)
Sempre quis brincar com as palavras e ganhar por isso, mas nunca percebi que o buraco era mais embaixo. Para os escritores iniciantes como eu, é muito difícil escolher uma faculdade. Não existe a graduação em escrita, ou em técnica de escrever de forma vendável. (É importante escrever algo que as pessoas queiram comprar, não podemos nos esquecer disso). Então, sem ter muitas opções, escolhi jornalismo.

E meu plano de carreira era bom! Ilusório e infantil, mas para a Vitoria de 4 anos atrás, ele era infalível. Eu iria crescer, ir embora, ser alguém, e o melhor: escrever. Porém, um bimestre bastou para que eu percebesse que não era bem assim. Descobri cedo (graças a Deus) que para escrever do jeito que eu gosto e quero, eu não preciso ser bacharel em comunicação social com especialização em jornalismo. (Ufa! Que nome grande! Eu demoraria uma semana para me apresentar para as pessoas).
Para escrever do jeito que eu gosto e quero, eu só preciso ser eu.

Enquanto tudo isso se desenrolava em minha cabecinha confusa, meus pais foram muito astutos. Deram-me a condição logo antes de fazer a matrícula na faculdade: “Quer fazer jornalismo? Tudo bem, eu pago a faculdade e apoio! Mas vai ter que trabalhar no atelier”.

Dito e feito.

Dia 25 de fevereiro de 2015 eu entrei no atelier para meu primeiro dia de trabalho, às 8h45 (atrasada, lógico…), e comecei a aprender algumas lições. E foi uma atrás da outra. Saiote atrás de saiote, renda depois de renda, cor atrás de cor, cliente por cliente. Eu não parava! Estava cheia de vontades, curiosidades e preocupações. E comecei a ser feliz, sem perceber, ali, num lugar estranho e ao mesmo tempo familiar. Comecei a querer ficar, investir, criar dentro daquilo tudo que eu estava vendo. Até desenhar eu comecei! E meus croquis ficavam cada vez melhores.

Eu estava vendo a loja com os olhos do meu pai. Não com toda a sua genialidade (sou coruja e puxa-saco mesmo), mas com os olhos de quando ele começou, 30 anos atrás, quando tinha a minha idade.
Eu vi uma noiva chorar e tremer de emoção ao encontrar um vestido igual ao que ela tinha sonhado. Vi outra chorar porque achava que não se casaria mais… Já não amava mais o noivo. Vi noiva de 60 anos, e outra de 15. Vi noiva feliz, noiva radiante, noiva calma e nervosa. E naquela época eu tinha visto tão pouco… Apenas 3 meses de trabalho. Tão pouco e eu já não conseguia deixar de sonhar com o quanto eu poderia aprender e ver nos próximos 30, 40 anos.

Só Deus e meus pais sabem quantas vezes jurei que não queria saber de fazer vestido de noiva. E só Deus sabe o tamanho da minha vontade de escrever para sempre. Mas, a sorte sorriu pra mim. Eu, que sempre sofri com perdas de inspiração inexplicáveis, descobri na prática que trabalhar numa loja de noivas seria um prato cheio para minhas inspirações.

Três anos se passaram e hoje a moda é o centro da minha vida. Entrei para a faculdade, iniciei um canal no youtube – onde posto vídeos três vezes por semana e vários deles são sobre moda – e hoje recebo com sorriso no rosto esta oportunidade de escrever para o Portal GMC Online.

Sejam muito bem-vindos à minha coluna. Prometo dar boas dicas de moda e explicar com jeitinho os detalhes deste mundo tão apaixonante. Não sou escritora profissional, mas gosto de brincar com as palavras e me esforço bastante para sempre melhorar. Acho que podemos aprender muito juntos… e eu mal vejo a hora de começar!

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