Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

27 de abril de 2024

Tomar posse é namoro e não casamento


Por Gilson Aguiar Publicado 02/01/2019 às 10h37 Atualizado 19/02/2023 às 13h32
 Tempo de leitura estimado: 00:00
https://www.facebook.com/radiocbnmaringa/videos/1748268938612548/

O país amanheceu com um novo presidente e novos governadores. No discurso do presidente há uma valorização do que disse em campanha. Exaltação dos princípios que fizeram do capitão reformado o candidato da oposição ao longo período de governo petista.

O princípio moral conservador também esteve presente no discurso de Bolsonaro. Se a ponderação e unidade estiveram no repertório do presidente antes da posse, não estava ontem, quando assumiu o país e falou para os seus eleitores. Era a hora da festa. A fala era para comemorar a vitória. Mas será o tom da governabilidade?

Já o novo governador do Paraná, Ratinho Júnior, foi mais ponderado. Falou da necessidade de desenvolvimento fundado no agronegócio, o que chamou como vocação do Estado. Exaltou o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).

Na pessoalidade da posse, falou que ele não pertence a nenhuma oligarquia. Este foi o único momento que gerou algum diferencial oratório em relação ao governo que ele sucede. Agradeceu os eleitores.

Aqui precisamos fazer uma ponderação, a fala de posse não é a governabilidade. O poder se mantém pela capacidade de estabelecer as relações com as forças que sustentam o representante público. O povo, o eleitor, é um destes elementos, não o único. Outras bases de sustentação precisam convergir para um governo cumprir sua trajetória.

Não podemos esquecer que os dois eleitos, o presidente da república e o governador do estado, nunca estiveram à frente de um mandado no executivo. São parlamentares. Apenas Ratinho Júnior foi secretário de Estado durante o governo Beto Richa. O parlamentar tende a ser popular em sua expressão.

Na posse do presidente da república ocorreu um tratamento duro à imprensa. Um tom ruim para quem deseja se comunicar com a população. Não serão as redes sociais que irão fazer do governante uma exceção e capaz de se comunicar com seus eleitores. A paixão não pode dar tom a uma relação, posse não é governar.

Esperamos que seja apenas o começo, apaixonante e não alucinado.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação
Geral

Caso de jovem morto após deixar sauna gay em SP é investigado pela Polícia Civil


Um homem de 23 anos morreu em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em São Paulo após ser resgatado, sem…


Um homem de 23 anos morreu em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em São Paulo após ser resgatado, sem…