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26 de abril de 2024

Thiaguinho se despede: ‘Maringá, obrigada por tudo, sempre’


Por Redação GMC Online Publicado 23/09/2019 às 21h47 Atualizado 24/02/2023 às 08h38
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Maringá teve a chance de se despedir, no último domingo (22), do “melhor fim de tarde do Brasil”. Depois de quatro anos percorrendo o país em mais de 200 edições (todas com ingressos esgotados!), a roda de samba e pagode comandada pelo cantor Thiaguinho em um palco de 360 graus está em sua turnê final e, mais uma vez, passou por Maringá trazendo uma energia incrível.

Mais de 3 mil pessoas curtiram a megaestrutura montada na área externa do Shopping Catuaí, rodeada de muito verde e uma charmosa decoração praiana, trouxe a vibe do Rio de Janeiro para Maringá.

O tom dourado do sol que coloria o rosto da galera combinou perfeitamente com o clima da festa – e deu um charme a mais nos posts que inundaram o Instagram. No repertório, clássicos do pagode anos 90, muitas releituras, e, é claro, músicas que marcaram a carreira de Thiaguinho. Além dele, se apresentaram os DJs RV e Lemmy Kilmister, com muito hip-hop, funk e house music.

Momentos antes do show, a diretora artística do Grupo Maringá de Comunicação, Jany Lima, bateu um papo com Thiaguinho no camarim, que falou sobre a ansiedade pelo show de despedida do Tardezinha, no Maracanã; seu novo álbum e relembra a primeira vez que pisou em Maringá — muito antes de se tornar famoso. Confira a entrevista:

Jany Lima: Neste ano de despedida do Tardezinha, você vem pra Maringá e já estamos fazendo muitos planos pra voltar!

Thiaguinho: Pois é, despedida do Tardezinha… E está sendo maravilhoso, inesquecível! Foram quatro anos de um projeto tão gostoso e hoje estamos aqui em Maringá pra encerrar esse ciclo lá em cima, com energia, com alegria. Eu me sinto em casa aqui.

J.L.: Tardezinha foi um sucesso e o show final vai ser no Maracanã. Há quatro anos, quando você começou esse projeto, você imaginou que iria terminar com o Maracanã lotado?

T.: Não! Deus é bom demais! Eu sonho, sempre, e eu me permito sonhar. E Ele me dá, cada vez mais, coisas maravilhosas. Nunca na minha vida imaginei fazer um show no Maracanã, e no dia 15 de dezembro eu vou realizar esse sonho — que, na verdade, não era um sonho, porque eu sequer sonhei isso, nunca passou pela minha cabeça. Vai ser um dia inesquecível e muito importante não só pra mim, mas para o samba e pra todo mundo que gosta de pagode e que vive esse gênero no País todo. A expectativa é acima do normal, porque no primeiro dia de vendas já vendeu mais de 25 mil ingressos. Vamos ver como será no segundo lote, dá até uma ansiedade só de pensar!

J.L.: Você merece, Thiaguinho! São vários projetos de sucesso, por onde você passa você vai colhendo esse resultado. Maringá é uma cidade que está com você desde o início, então a gente passou por todas essas fases e estamos ansiosos pela próxima fase!

T.: Sim, foram muitas Barracas Universitárias…

J.L.: Sim, muitas Barracas Universitárias! Ah, já está dando a dica, né, Thiaguinho? E me fala uma coisa sobre essa fase musical de Thiaguinho. Já estamos com a segunda música desse trabalho novo e a gente tem percebido que você está fazendo um som um pouco diferente. Me conta sobre isso

T.: Acabei de lançar o Vibe, que é o meu álbum mais novo, que tem produção do Prateado [Wilson Rodrigues mais conhecido como Prateado, premiado produtor musical de samba e pagode] junto com o Dudu Borges, que já é meu amigo há muito tempo e eu sempre “flertei” com ele, musicalmente (desde fugidinha, com Michel Teló, em 2010).

Agora, que nós trouxemos o Dudu pra dentro do trabalho, ficou mais explícito o que eu sempre tentei trazer pro meu som, que é a influência na música negra americana — R’n’B, rap e o pop — e tudo que acontece no mundo, tudo o que eu gosto de ouvir (e que a galera também gosta!). E essa mistura com o meu samba e vai dando nisso. O Vibe é o disco mais fantástico da minha carreira.

J.L.: Obrigada por falar com a gente mais uma vez e por estar de novo em Maringá, essa terra que te recebe tão bem e te ama!

T.: Eu gosto muito de Maringá e agradeço a você, Jany, e toda a galera da Maringá FM, por sempre me receber tão bem. Maringá é do lado da minha cidade — eu sou de Presidente Prudente e já frequentei muito essa cidade. Eu vinha muito pra cá com os meus tios, um deles inclusive está aqui hoje.

J.L.: Você já me contou essa história! E no Tardezinha do ano passado você também contou, mas ele não estava aqui. Conta de novo pra galera, por favor?

T.: Meus tios, por parte de mãe, são todos caminhoneiros. Na verdade a família toda, meu avô também era. E meu tio vinha muito pra cá para carregar o caminhão, e eu vim umas duas vezes com ele. Vinha de manhã, esperava carregar, ficava o dia inteiro aqui, e depois voltava com o caminhão carregado. Então a primeira lembrança que eu tenho de Maringá é essa. Obviamente que, depois com o tempo, as principais lembranças são musicais, porque foi muito tempo fazendo show aqui. Maringá, obrigada por tudo, sempre!

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