′Agosto Dourado′ chama atenção para importância do leite materno

Por Redação GMC Publicado 17/08/2018 às 17h05 Atualizado 17/02/2023 às 23h27

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“É um mês inteiro para lembrar os benefícios do leite materno”, diz a gerente de Alimentação Escolar, Anne Elise Carvajall, referindo-se ao “Agosto Dourado”, mês de ações concentradas para reforçar a importância do aleitamento materno, conforme prevê a lei federal 13.435/2017. A cor dourada é alusiva ao ouro e a riqueza.

Entre as ações, nutricionistas da secretaria da Educação realiza visitas nos 63 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI′s) para prestar orientações à equipe diretiva e às lactaristas (profissionais responsáveis pela alimentação infantil).

Leite materno

Sendo um alimento completo, a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria, recomendam o aleitamento materno até dois anos de idade ou mais, sendo exclusivo até o sexto mês.

O leite materno é o único alimento capaz de oferecer todos os nutrientes na quantidade exata que a criança precisa. É rico em anticorpos, funciona como uma vacina protegendo o bebê contra inúmeras doenças. Não é necessário oferecer nenhum outro alimento ao bebê, como chá, suco, água ou outro leite.

A amamentação também ajuda no desenvolvimento da face da criança, além da fala e respiração. O aleitamento permite um contato mais íntimo entre a mãe e o bebê, o que fortalece os vínculos entre eles.

Banco de leite

Os bebês que estão em situação de risco e as mães com dificuldades de amamentar, podem receber auxílio do banco de leite. Integrado ao Hospital Universitário, o banco de leite faz o trabalho de coleta, armazenamento e encaminhamento do leite para bebês necessitados.

Para a mãe que quiser doar leite, basta entrar em contato com o banco de leite (44 3011-9174). São oferecidos equipamentos de coleta e armazenamento, além de orientações de como retirar o leite e guardá-lo corretamente. Uma vez por semana é feito o recolhimento na casa da doadora.

Atualmente, existem 250 doadoras por mês, gerando recolhimento mensal de 250 a 300 litros de leite materno. Esse leite atende cerca de 180 crianças prematuras, internadas na UTI de hospitais.