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26 de abril de 2024

Sistema binário completa 9 anos em Maringá


Por Nailena Faian Publicado 11/01/2019 às 16h15 Atualizado 19/02/2023 às 15h27
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No começo teve muita gente que reclamou. Mas, aos poucos, os motoristas e pedestres foram se adequando ao sistema binário implantado em Maringá em 2010 e hoje ele é alvo de elogios. “Facilitou muito, a gente consegue manter uma velocidade legal e chegar rápido nos lugares, principalmente nos horários de pico. Quando vou para o Centro sempre procuro pegar essas vias”, diz a vendedora Luciana Silva.

Transformar vias paralelas em mão única foi uma solução encontrada pela prefeitura da cidade para dar mais fluidez ao trânsito. A implantação começou em janeiro de 2010 e, neste mês, está completando nove anos de funcionamento.

O novo sistema de trânsito foi implantado no quadrilátero central de Maringá, composto pelas avenidas Paraná, Herval, São Paulo e Duque de Caxias, o que provocou a alteração de sentido de várias ruas, que passaram a ter mão única.

O secretário de Trânsito da época, Walter Guerlles, lembra que a transição foi difícil, mas que foi essencial para otimizar o tráfego dentro da cidade.

“Se isso não tivesse sido feito, hoje seria uma dificuldade enorme. Nosso trânsito era precário. Apesar das reclamações, dos impasses, dentro de pouco tempo as pessoas entenderam que havia a necessidade de mudança”, recorda.

Onda verde e agulhas
Junto com o sistema binário foi introduzida a chamada onda verde, que é a sincronização dos semáforos, permitindo que o motorista pegue praticamente todos os semáforos da avenida abertos, o que desafoga o trânsito.

No quadrilátero central de Maringá, os semáforos são sincronizados para garantir a onda verde aos veículos a 50 km/h e, nos horários de pico, a 40 km/h.

Para não prejudicar a transposição de veículos de um lado da avenida para o outro, foram implementadas agulhas que permitem a conversão à direita ou à esquerda.

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