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26 de abril de 2024

Temporários das universidades estaduais criam abaixo-assinado


Por Victor Simião Publicado 24/07/2019 às 21h10 Atualizado 23/02/2023 às 15h19
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Professores temporários das universidades públicas do Paraná querem chamar a atenção do público externo à academia. Como o contrato de parte deles termina neste mês, e o Governo indeferiu o primeiro pedido de renovação de contrato, a medida tomada agora foi a de criar um abaixo-assinado online. A petição foi criada na tarde desta quarta-feira (24).

Na Universidade Estadual de Maringá (UEM) são cerca de 450 professores temporários ao todo. 104 deles terão o contrato encerrado no dia 31 deste mês.

O abaixo-assinado é uma forma de pedir apoio público, disse a professora Priscilla Santana, temporária da UEM, em entrevista à CBN Maringá.

A questão dos temporários tem sido uma das principais envolvendo o ensino superior no Paraná. Há pelo menos 20 dias os servidores desse regime estão mobilizados. Em todas as universidades existem grupos debatendo o assunto.

A preocupação é grande. No abaixo-assinado virtual, professores dizem que se não houver renovação de contratos famílias ficarão em situação precária.

A disputa com o Governo do Paraná não tem sido fácil. A UEM solicitou 18 mil horas para renovar os contratos, mas a Comissão de Política Salarial (CPS), grupo ligado à Casa Civil estadual , indeferiu o pedido, alegando falta de informações. A Universidade Estadual de Maringá disse ter enviado tudo o que era necessário.

No começo desta semana, o Governo divulgou que as universidades estaduais gastaram R$ 20 milhões com horas-extras neste ano sem autorização da Comissão. No caso da UEM R$ 7,5 milhões. A instituição rebateu, dizendo que o valor foi utilizado porque há déficit de 913 servidores.

A UEM tem cerca de 4 mil servidores. São 1100 professores efetivos e 450 temporários, além de técnicos.

No Paraná, as universidades estaduais estão em greve.

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