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29 de abril de 2024

“O que não mata engorda”: o ditado tem lógica


Por Gilson Aguiar Publicado 01/04/2020 às 11h24 Atualizado 23/02/2023 às 14h17
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Você já deve ter ouvido esta frase, lá na sua infância e adolescência. Principalmente os que tem mais de quarenta já tiveram esta afirmação após comerem ou beberem alguma coisa e terem passado mal por isso, “o que não mata engorda”. Sempre considerei esta frase de um descaso imenso, não gostava. Tinha uma lógica perversa em que a experiência ruim deve fortalecer nossa comodidade. Como aquela, “aceita que dói menos”.

A gente não tem que aceitar nada como está. Temos o poder de dizer “não” e mudar. Podemos fazer diferente e fazer a diferença, claro que sim. Mas a mudança depende de uma experiência que incomoda e outra que desejamos. Há o que temos e o que queremos. Quanto mais distante uma da outra, maior o nosso descontentamento. Porém, o que nos faz caminhar é o grau de insatisfação.
Logo, o que nos mata e o que engorda? Acredito que estar insatisfeito é apenas o ponto de partida.

Remoer é um veneno perigoso. “Ficar sentado a beira do caminho que não tem mais fim”, como afirma a música de Erasmo Carlos, ainda mais esperando algo ou alguém que nunca vem, é perigoso, letal. Já, se a parada é curta e apenas te desperta para mudar o rumo e seguir em frente, a insatisfação engorda, ficamos melhor.

Aproveite essa parada, mesmo que forçada, para avaliar o seu caminho, medir o grau de insatisfação. Entender se a vida está na condição que queremos, se estamos realizados como o que temos e, principalmente, quem somos. Porque a vida nos traz desafios, as experiências e nossas ações, reações ou isenções podem ser o resumo de tudo o que comentamos, desde o início, “se não mata engorda”, melhor dizendo, pode nos fazer melhor a cada passo ou nos matar dia a dia.

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