Maringá ocupa 12º lugar em ranking nacional de exportação
Em junho deste ano, Maringá ocupou a 12ª posição no ranking nacional de exportações e a 2ª no Paraná, atrás apenas de Paranaguá. De acordo com dados da Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais (Secint), levantados pelo Instituto Mercosul, as exportações somaram US$ 257,37 milhões no mês. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de 45,41%. Se comparado a maio deste ano, o aumento foi de 2,08%.
Em abril, Maringá ocupava a posição 36 no ranking nacional de exportação. Em maio, subiu 22 posições, alcançando o 14º lugar. E em junho, avançou mais duas, chegando ao 12º.
No acumulado do ano, de janeiro a junho, as exportações somaram US$ 1.116,47 bilhão no município, com uma variação de 12,9% de aumento em relação ao mesmo período de 2019.
De acordo com o presidente do Instituto Mercosul, Aluizio Miguel Pinho Andreatta, considerando o atual cenário de pandemia, os números deixam ainda mais evidente a pujança e a capacidade de recuperação do empresariado maringaense diante das adversidades.
“Maringá foi concebida sob o espectro de projeção nacional e mundial, o que traz para os dias atuais musculatura para enfrentar crises. E, obviamente, foram muitas ao longo das décadas que foram superadas, mas, claro, nenhuma como a dos tempos atuais. A exemplo dessa capacidade de resiliência, nossa cidade paralisou as atividades antes de inúmeras outras do estado e do país. Entretanto, este controle sobre o avanço da covid-19 tem proporcionado o retorno gradativo de diversos setores, entre eles o de comércio exterior”, destaca.
De acordo com ele, o grande volume de exportação também está relacionado ao agronegócio da cidade. “Este setor vem consolidando suas expectativas de safras recordes dos últimos anos. Embora os serviços, o comércio e a indústria, o agronegócio é um importante vetor econômico de nossa região”, acrescenta.
Produtos
Os cinco principais produtos exportados no primeiro semestre foram: soja (82%), carnes e miudezas comestíveis (5,5%), açúcares de cana ou de beterraba e sacarose quimicamente pura (4,3%), milho (3,5%) e tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja (1,9%).
Os principais países compradores de produtos maringaenses no primeiro semestre foram: China (US$ 855 milhões, participação 77%), Bangladesh (US$ 30,9 milhões, participação 2,8%), Paquistão (US$ 29,8 milhões, participação 2,7%), Irã (US$ 21,3 milhões, participação 1,9%) e Japão (US$ 17,8 milhões, participação 1,6%).