Pessoas para sempre

Pessoas para sempre

Os seres humanos têm, invariavelmente, uma certeza. A morte.
Por mais que isso seja inevitável e imprevisível, parece difícil estarmos preparados para ela, tanto a nossa quanto a daqueles a quem amamos e admiramos.
Neste domingo a família informou, pelas redes sociais, sobre um quadro irreversível de morte cerebral, após AVC, do empresário Divanir Braz Palma.
Conheci Divanir quando cheguei em Maringá, em 1981. Em 1982, sócio da Rádio Difusora, foi um dos incentivadores da Crônica da Cidade, meu primeiro projeto de comunicação aqui na cidade.
Ficamos amigos.
Sempre acompanhou o trabalho da imprensa. Gostava de rádio, de jornal. Mandava sugestões, amava frases, era defensor incansável da cidade, sonhava com dias melhores para o país.
Crítico, corajoso, nunca se omitiu de falar o que pensava. Foi vereador e deputado estadual independente. Esteve na política com independência e trabalhou pelo que acreditava, sem se importar com o que poderia dar voto ou não.
Empreendedor e empresário, alcançou o sucesso com raro talento e competência.
Mesmo sendo um vencedor, realizado e bem-sucedido, sempre manteve seu senso crítico, bem-humorado e realizador a disposição de todos que encontrava e, especialmente, daqueles que tiveram o privilégio de conviver com ele.
Hoje é um dia em que faltam palavras. Divanir foi sempre superior a elas, além e acima do seu tempo. Seu amor pela vida, sua inteligência e sabedoria, seu exemplo de ser humano gigante permanecerão para sempre, como um raio de luz a iluminar e abrir caminhos.
Sobre o que digo agora, ele me abraçaria e diria, “nem tanto, meu amigo”. E é assim, grande e humano, poderoso e simples, que quero guarda-lo para sempre no coração.