Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

10 de maio de 2024

Ouro fecha em alta e renova recorde histórico, em meio a expectativa de cortes do Fed


Por Agência Estado Publicado 28/03/2024 às 15h01
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O ouro fechou em alta e renovou recorde histórico nesta quinta-feira, em meio a expectativa por cortes de juros do Federal Reserve (Fed). Contudo, analistas se dividem sobre a possibilidade do rali continuar nos próximos meses.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para junho, contrato agora mais líquido, fechou em alta de 1,16%, a US$ 2.238,4 a onça-troy, novo recorde histórico. Na variação mensal, o ouro teve ganhos de 8,94%.

As perspectivas para os preços do ouro seguem “construtivas”, à medida que investidores consolidam expectativas por três cortes de juros do Federal Reserve, começando a partir de junho, analisa o Goldman Sachs. Para o banco, este ambiente deve incentivar mais compras do metal por fundos ETFs, com o ouro se beneficiando também de hedge geopolítico diante das tensões no Oriente Médio, guerra na Ucrânia e importância crescente do ciclo eleitoral nos EUA.

Por outro lado, o Julius Baer pondera que o humor “bullish” do mercado de ouro deve arrefecer e provocar um “efeito massivo” de pressão de baixa sobre os preços. O banco suíço observa que a demanda da China deve permanecer elevada neste ano e que os Bancos Centrais de países não ocidentais manterão compras de ouro em grandes volumes para reduzir a dependência do dólar, oferecendo suporte limitado ao metal precioso.

“Os dados não sugerem um impulso constante para o ouro e sim uma tendência volátil em nível extremo. A China e os BCs devem ser vistos como elementos estruturais de suporte para os preços atuais do ouro, ao invés de combustível para o rali”, avalia o Julius. O banco suíço acrescenta que somente um novo catalisador – como cortes de juros do Fed em um ambiente de recessão nos EUA – poderia gerar impulso para o metal precioso, cenário que considera pouco provável. “Tudo somado, vemos mais riscos de baixa do que de alta para o ouro”, pontuou.

*Com informações da Dow Jones Newswires

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Lucro da Camil avança 572% no 4º trimestre fiscal de 2023, para R$ 106,6 milhões


A Camil Alimentos, multinacional de origem brasileira, obteve lucro líquido de R$ 106,6 milhões no quarto trimestre fiscal de 2023,…


A Camil Alimentos, multinacional de origem brasileira, obteve lucro líquido de R$ 106,6 milhões no quarto trimestre fiscal de 2023,…

Economia

Sentimento do consumidor nos EUA cai e expectativas de inflação sobem em maio, diz prévia


O índice de sentimento do consumidor nos Estados Unidos elaborado pela Universidade de Michigan recuou de 77,2 em abril a…


O índice de sentimento do consumidor nos Estados Unidos elaborado pela Universidade de Michigan recuou de 77,2 em abril a…

Economia

Dúvidas fiscais, inflação e juros no Brasil limitam alta do Ibovespa por NY


A extensão do bom humor da véspera nos mercados internacionais nesta sexta-feira é insuficiente para animar o Ibovespa a recuperar…


A extensão do bom humor da véspera nos mercados internacionais nesta sexta-feira é insuficiente para animar o Ibovespa a recuperar…