Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

15 de agosto de 2024

Câmara aprova mudanças do Senado no marco do hidrogênio verde e projeto vai à sanção


Por Agência Estado Publicado 11/07/2024 às 20h38
Ouvir: 00:00

A Câmara aprovou na noite desta quinta-feira, 11, a maior parte das mudanças feitas pelo Senado no marco legal do hidrogênio verde. O projeto vai agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A proposta cria incentivos tributários para estimular a produção de hidrogênio verde e descarbonizar a matriz energética brasileira, por meio do Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (Rehidro).

Pelo texto, os créditos fiscais serão concedidos de 2028 a 2032. Hidrelétricas e produtores de biocombustíveis, como etanol, também poderão participar do Rehidro, além da biomassa, biogás, biometano e energias éolica e solar. O valor dos benefícios chega a R$ 18,3 bilhões nos cinco anos.

O projeto prevê ainda que caberá à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizar a produção, importação, transporte, exportação e armazenagem de hidrogênio. Somente empresas brasileiras e sediadas no Brasil é que poderão produzir o hidrogênio verde.

O relator na Câmara, Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), acatou na íntegra nove emendas feitas pelo Senado ao texto. Duas foram aceitas de forma parcial porque, segundo o deputado, repetiam conteúdo que já constava de outra emenda.

“Nosso país poderá participar cada vez mais ativamente do esforço internacional por uma transição energética que possa reduzir e, posteriormente, eliminar as emissões líquidas de carbono, o que nos trará relevantes benefícios ambientais, aliados a ganhos econômicos e sociais vinculados a toda uma nova e sustentável cadeia produtiva”, escreveu Jardim, no relatório.

Os deputados mantiveram a decisão do Senado de aumentar de 4 kg para 7 kg de CO2 o limite para a emissão ser considerada de baixo carbono. A redução gradativa desse teto a partir de 2030, que havia sido incluída pela Câmara na primeira votação, também ficou fora.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

PIB do Japão cresce 0,8% no 2º trimestre ante 1º trimestre


A terceira maior economia do mundo, atrás dos Estados Unidos e da China, registrou expansão de 0,8% no segundo trimestre…


A terceira maior economia do mundo, atrás dos Estados Unidos e da China, registrou expansão de 0,8% no segundo trimestre…

Economia

Superintendência do Cade aprova aquisição de ativos de automação da NCR Brasil pelo Itaú


A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição de ativos da NCR Brasil pelo…


A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição de ativos da NCR Brasil pelo…

Economia

Lucro do Walmart cai 43% e atinge US$ 4,5 bilhões no 2º trimestre fiscal


O Walmart teve lucro líquido de US$ 4,5 bilhões em seu segundo trimestre fiscal (encerrado em 31 de julho), uma…


O Walmart teve lucro líquido de US$ 4,5 bilhões em seu segundo trimestre fiscal (encerrado em 31 de julho), uma…