Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

18 de julho de 2024

Tebet pede que Congresso preserve recursos do Meio Ambiente no Orçamento de 2025


Por Agência Estado Publicado 18/07/2024 às 10h09
Ouvir: 00:00
image
Foto: Divulgação/MDB

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, fez um pedido para que o Congresso preserve os recursos do Orçamento de 2025 voltados ao Ministério do Meio Ambiente. De acordo com ela, é preciso que acabe com a polarização entre investir recursos no agronegócio ou no meio ambiente.

“Talvez fique um alerta para o Congresso que o próximo orçamento que vamos mandar, que não se tire recursos do Ministério do Meio Ambiente”, disse, em participação nesta quinta-feira, 18, no programa Bom dia, ministra, da EBC.

“Não é uma briga aqui, uma ‘Escolha de Sofia’, cuidar do agronegócio ou cuidar do meio ambiente. Vamos parar com essa polarização”, acrescentou. “É preciso cuidar do agronegócio. É ele que dá emprego, renda, sustenta, coloca comida mais barata na mesa, mas o agronegócio também tem que cuidar do meio ambiente.”

A ministra defendeu que o Brasil passe a fazer um planejamento de longo prazo. De acordo com ela, o investidor que olha para qualquer país quer segurança jurídica. “O Brasil nunca planejou a longo prazo”, comentou, citando apenas um planejamento de quatro em quatro anos. Segundo Tebet, o governo está autorizado a falar da estratégia Brasil 2050.

De olho na imagem do País no exterior, a ministra afirmou que a Conferência do Clima sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que ocorrerá em novembro em Belém, no Pará, será uma “vitrine para o Brasil”. Segundo ela, será apresentado na conferência um grande projeto de crédito de carbono e títulos verdes.

“Estamos trabalhando para mostrar que o mundo precisa ajudar a financiar a Floresta Amazônica em pé”, comentou. Tebet afirmou que a previsão é que, na COP 30, seja inaugurada a primeira rota de integração, a Amazônica. De acordo com ela, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “é entusiasta” da rota amazônica.

No aspecto sustentável, a ministra enalteceu a implementação do sistema de ferrovias. “Ferrovia é mais barata, mais segura e ecologicamente mais sustentável”, citou. Ela, contudo, afirmou que o governo não tem dinheiro para fazer ferrovias e, por isso, disse ser entusiasta do modelo de Parceria Público-Privada (PPP).

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *