Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

15 de agosto de 2024

Febraban, ABBC e Acrefi se manifestam contra proposta de mudanças no FGC


Por Agência Estado Publicado 15/08/2024 às 15h01
Ouvir: 00:00

Entidades que representam o setor financeiro se manifestaram contra a emenda nº 11, incluída na proposta de emenda à constituição (PEC) que trata da autonomia orçamentária do Banco Central e que propõe mudanças nos limites de cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). A emenda, proposta pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI), visa elevar de R$ 250 mil para R$ 1 milhão esse limite.

A emenda foi rejeitada pelo relator da PEC da autonomia. De acordo com os bancos, a mudança poderia comprometer a segurança da rede de depósitos bancários brasileira.

A nota é assinada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), pela Associação Brasileira de Bancos (ABBC) e pela Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi).

“De início, cabe destacar que não se mostra recomendável que a regulamentação de sistemas de garantia de depósitos seja matéria constitucional. Isso porque, em linha com o padrão internacional, eventuais aperfeiçoamentos sobre o seu modelo de gestão e funcionamento devem ser objeto de regulação específica e flexível à conjuntura”, diz a nota.

De acordo com as entidades, constitucionalizar o FGC tornaria mais lento o processo de ressarcimento aos investidores em caso de crise. Além disso, segundo elas, o limite atual atende a 99% dos depositantes, e a cerca de 50% dos valores financeiros, índices superiores aos vistos em outros países.

“A elevação dessa garantia para R$ 1 milhão não teria impacto algum na proteção de depositantes e investidores vulneráveis, mas, por outro lado, aumentaria o custo das instituições financeiras com efeitos negativos na oferta e no preço das operações de crédito”, afirma o texto, que acrescenta que uma garantia maior poderia elevar riscos morais ao facilitar a alavancagem excessiva de parte das instituições financeiras.

A garantia do FGC é de R$ 250 mil por CPF, e é válida para depósitos à vista ou a prazo feitos pelos clientes em instituições financeiras. Eles podem recorrer ao FGC caso as instituições quebrem. O fundo tem gestão própria, e é financiado pelo setor.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Lula diz estar esperando oportunidade para dar o ‘bote’ e aprovar isenção da PLR


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse estar “esperando a oportunidade” para “dar o bote” e aprovar o fim…


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse estar “esperando a oportunidade” para “dar o bote” e aprovar o fim…

Economia

Ibovespa arrefece após renovar máxima histórica, mas segura 134 mil pontos


O rali da Bolsa brasileira perdeu ímpeto na segunda metade do pregão por uma “correção natural”, depois de ter conquistado…


O rali da Bolsa brasileira perdeu ímpeto na segunda metade do pregão por uma “correção natural”, depois de ter conquistado…

Economia

Taxas de juros sobem acompanhando alta dos Treasuries após dados fortes nos EUA


Os juros futuros subiram nesta quinta-feira, 15, acompanhando a recomposição das taxas na curva dos Treasuries, por sua vez, resultado…


Os juros futuros subiram nesta quinta-feira, 15, acompanhando a recomposição das taxas na curva dos Treasuries, por sua vez, resultado…