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26 de abril de 2024

Escolha é ato, escolher é um direito


Por Gilson Aguiar Publicado 05/10/2018 às 11h45 Atualizado 18/02/2023 às 12h11
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Domingo vamos fazer 6 escolhas. Dois deputados, um estadual e um federal, dois senadores, o governador e o presidente. Vamos definir na escolha de cada um a lógica que temos sobre o que estamos vivendo e a melhor resposta para os nossos problemas. Individualmente, vamos expressão com nossa opção o que consideramos o melhor para todos. Isto é a democracia.

No regime representativo, por mais que vença a maioria, a opção de cada um é uma expressão particular de todos que tem o direito de escolher. Podemos não ter eleito os candidatos, talvez alguns, ou nenhum dos que escolhemos. Mas a nossa expressão é uma possibilidade. Aquela que foi eleita passa a ser legítima por ter tido a maior parte dos escolhidos. Querendo ou não, se legitima pela maioria.

O problema principal não é escolher, é acompanhar as escolhas feitas, eleitas ou não. Daqui quatro anos confirmarmos, mudarmos, total ou parcialmente, as escolhas que fizemos. Se fizemos isso, vamos sentir mais segurança em mantermos ou não a opção.

Importante, também, entender as relações que se estabelecem no poder. O que o faz ser como é. Aprender que a política é algo humano, diário, constante. Necessário. O ser político entende que a vida é feita da busca pelos nossos interesses em um jogo de forças. Saber como funciona o poder ajuda a compreender o efeito das escolhas que fazemos.

Para finalizar, considero que toda a escolha é um ato, mas o importante é a permanência do direito de escolher. Podemos rever nosso voto de 4 em 4 anos. Este é um direito que não podemos abrir mão. Se tudo der certo, podemos manter a escolha ou a tendência, se não, mudamos. Esta é a condição fundamental para garantir que a democracia amadureça, cheia de acertos e erros.

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