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26 de abril de 2024

Facada em Bolsonaro atingiu todos nós


Por Gilson Aguiar Publicado 21/09/2018 às 11h40 Atualizado 18/02/2023 às 09h35
 Tempo de leitura estimado: 00:00
https://www.facebook.com/radiocbnmaringa/videos/247300172647311/

A campanha eleitoral no Brasil caminha para um momento decisivo. Contudo, vive algo inédito diante de tanta continuidade. Não fosse um detalhe se o principal candidato nas pesquisas não estivesse hospitalizado e distante dos principais debates e embates da campanha eleitoral. Deitado no leito, acompanha seus adversários disputarem uma vaga no segundo turno das eleições. Enquanto isso, entre cirurgia, fisioterapia e medicamentos, o líder das pesquisas espera sair do hospital e subir a rampa do Planalto.

Fico revoltado, diante disso, com o agressor de Bolsonaro. Aquele que esfaqueou o candidato no dia 6 de setembro, em Juiz de Fora, Minas Gerais. Ele pode ser quem for e ter o motivo que for. Mesmo que se conclua que tem desequilíbrio ou que estava em plena consciência de suas faculdades mentais, Adélio Bispo de Oliveira fez um desfavor imenso ao país. Favoreceu com sua agressão a preservação de um candidato de fazer sua campanha eleitoral e participar de eventos que seriam de vital importância para esclarecer o eleitor.

A situação que agora se cria, permite ao candidato hospitalizado se ausentar de uma agenda ativa e se expor. Se defender, atacar, discutir e esclarecer. Propor e explicar como vai governar o país. Permitir, como em uma saudável democracia, que a boa política seja feita. Valorizar o exercício da escolha através da racionalidade.

Não é só Jair Bolsonaro que está no hospital. A democracia no país, a saúde eleitoral, também está. Nos falta condições para fazermos uma escolha. Não se faz política de remendos, melhor dizendo, de curativos. É irônico acompanhar a agenda dos candidatos, ver a passagem por sabatinas em meios de comunicação, rádio, tevês, jornais impressos ou on-line, associações, sindicatos, instituições educacionais, enquanto que um deles a agenda fica entre seringas, soros, remédios.

Claro que não é uma escolha de Bolsonaro estar no hospital, é uma fatalidade. Sei que não há tramas, não sou daqueles que quero alimentar a teoria da conspiração. Mas as eleições deste ano, para a presidência da república, ficou profundamente prejudicada por uma facada.

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