Maringá deve valorizar pessoas
O quanto uma cidade pode atrair pessoas e negócios? Na proporção em que ela gera qualidade de vida. Agora Maringá está reinventando seu espaço urbano e dando prioridade aos pedestres. É o que aponta o projeto que venceu o concurso do Eixo Monumental de Maringá.
Uma empresa paulista, Natureza Urbana, vai executar o projeto que terá um custo de R$ 1,15 milhões. A obra custará R$ 50 milhões. A reurbanização prevista vai da Catedral até a Vila Olímpica. São 1,8 km de implantação do Eixo.
Segundo a empresa que venceu o projeto, que recebeu o nome de “Eixo Vivo”, a prioridade é o pedestre e a convivência. Na faixa central da cidade irá priorizar a circulação de pessoas em um ambiente arborizado e com espaços de lazer. A intenção é valorizar as pessoas em detrimento a um ambiente viciado no uso de veículos e uma mobilidade agressiva.
Este pode ser um sinal de que a cidade esteja mudando. Segundo a Urban System, empresa que apontou Maringá como a melhor cidade para se fazer negócios, o índice de crescimento da frota de veículos está abaixo da média nacional. O país teve um crescimento de 3,2%, entre 2016 e 2016, Maringá cresceu 1,6%. Aos poucos podemos estar mudando nossa forma de se locomover na cidade.
A saúde também tem bons sinais. Em saneamento, a cidade tem índices acima da média nacional. Ela é a quarta colocada, segundo o relatório da Trata Brasil de 2018. A cidade tem um índice significativo de pessoas com assistência médica ligada a planos de saúde, a 477,2 a cada mil habitantes, a média nacional é de 0,22. Em leitos hospitalares, para cada mil, a cidade tem 4, no país a média é 2,4. Os dados são da Urban System.
A qualidade de vida atrai investimentos. Ela faz com que as pessoas no espaço urbano tenham um potencial de produtividade e consumo favoráveis ao crescimento econômico de longo prazo. Para isso, é necessário garantirem a manutenção da renda.
Não por acaso Maringá tem 120 matrículas no Ensino Superior para cada mil habitantes, dados de 2016. O que garante as pessoas renda é o potencial produtivo através da qualificação de mão de obra.
Cidade para bons negócios devem projetar o futuro. Potencializar o capital humano para dar a cidade a capacidade de produzir e, por consequência, atrair investimentos. Viver é ser ativo e eficiente.
Caso de jovem morto após deixar sauna gay em SP é investigado pela Polícia Civil
Um homem de 23 anos morreu em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em São Paulo após ser resgatado, sem…
Um homem de 23 anos morreu em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em São Paulo após ser resgatado, sem…