Autonomia não é virar as costas ao governo, ao poder democraticamente eleito, diz Galípolo
O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse que a autonomia da instituição não significa virar as costas para a sociedade ou para o governo. Para ele, o debate está contaminado por interpretações imediatistas, precipitadas, de termos e propostas, que não abrem espaço à mediação de ideias.
“Muitas vezes posições contrárias à autonomia são por interpretações diferentes. É importante esclarecer que autonomia não é virar as costas para sociedade, não é virar as costas ao governo, ao poder democraticamente eleito”, disse Galípolo.
Segundo o diretor do BC, toda instituição pública ou privada tem de estar “aberta” às possibilidades de melhorar seu arcabouço. E, nesse sentido, disse, o corpo técnico e diretoria do Banco têm se engajado na ampliação da evolução institucional e a instituição se preocupa de forma recorrente em ser transparente e comunicar-se melhor.
Galípolo participa, nesta sexta-feira, como palestrante no evento Financial Week, da Liga de Mercado Financeiro, promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.
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